A mulher passa por muitas mudanças durante sua vida, como a TPM, a gravidez ou a menopausa, fases que provocam desconfortos e podem atrapalhar suas atividades diárias, deixando-as mais suscetível a certas doenças. Ter qualidade de vida é importante para a saúde da mulher. Por isso é tão importante estar atenta ao seu bem-estar.

Devido a pandemia, as pessoas e principalmente as mulheres estão mais sobrecarregadas com as atividades domésticas articuladas ao trabalho formal.

De acordo com pesquisas, de cada 10 pacientes com fibromialgia, 7 a 9 são mulheres. Como resultado a doença pode causar a baixa autoestima e isolamento, o que contribui para o surgimento de patologias psíquicas. Além disso, a falta de compreensão familiar, a demora no diagnóstico e a falta de assistência à saúde, aumentam o sofrimento de forma significativa (HAYAR, 2013).

A fibromialgia quando comparada a outras doenças reumatológicas, apresenta os maiores níveis de dor, incapacidade funcional e estresse psicoafetivo (TARGINO, 2007).

A dor crônica “inexplicada” em pacientes com fibromialgia pode ser uma manifestação somática de um sofrimento psíquico negligenciado. O fato de muitos pacientes não apresentarem alterações fisiológicas objetivas reforça a crença de que a fibromialgia é uma psicopatologia. Estes pacientes muitas vezes são considerados pacientes psiquiátricos (EL-HAGE et al., 2006).

O diagnóstico é clínico e quando os exames não detectam a doença, a confirmação torna-se incerta. A fibromialgia não consta como síndrome ou patologia no Manual Diagnóstico de Doenças Mentais (DSM-IV) utilizado como referência internacional (APA, 1994). Logo, oficialmente não é considerada como um transtorno mental e comportamental.

Devido ausência de evidências patológicas, a fibromialgia se caracteriza de modo que, a gravidade dessa síndrome pode ser negligenciada, supondo uma possível vitimização dos pacientes. A baixa qualidade de vida promove um rendimento insatisfatório no trabalho, visto que as relações passam a ser conflitantes, pois os portadores de fibromialgia necessitam de jornada de trabalho flexível, ritmo mais lento e suporte médico disponível.

É muito importante a existência de novos tratamentos e tecnologias para o tratamento de doenças crônicas, como a fibromialgia. Neste sentido, foi desenvolvido pela MMO o equipamento RECUPERO.

Recentemente lançado, o RECUPERO é um equipamento que permite a emissão simultânea do ultrassom e do laser, reduzindo consideravelmente a dor de pacientes com fibromialgia. A aplicação simultânea do ultrassom e laser nas palmas das mãos, garante a diminuição da dor, consequentemente, o restabelecimento do equilíbrio emocional, a melhora da qualidade do sono e condicionamento físico.

É um avanço muito importante na área da saúde. A MMO reafirma o comprometimento em favorecer e ressaltar a saúde e a beleza das pessoas, oferecendo equipamentos inovadores e de alta tecnologia.

Referências Bibliográficas:

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. 4th ed. Washington, DC: APA, 1994.
EL-HAGE, W. et al. V. Fibromyalgie: une maladie du traumatisme psychique? La Presse Medicale, Paris, v. 35, n. 11, p. 1683-1689, 2006.   
HAYAR, M.A.S.P. Envelhecer com dor crônica: um estudo socioeconômico, cultural e demográfico de mulheres com fibromialgia. Tese (Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC -SP, São Paulo, SP, 2013. 177p.
LETIERE, R.V., FURTADO, G.E., LETIRE, M., GÓES, S.M., PINHEIRO, C.J.B., VERONEZE, S.O., et al. Dor, qualidade de vida, autopercepção de saúde e depressão de pacientes com fibromialgia, tratados com hidrocinesioterapia. Rev Bras Reumatol, 2013;53(6):494-500, 2013. doi: https://doi.org/10.1016/j.rbr.2013.04.004.
TARGINO, R.A. Tratamento da dor na fibromialgia com acupuntura. Tese (Doutorado). Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2007.

Dra. Karen Laurenti IFSC/USP
Consultora em Fisioterapia da MM Optics