A gestação é uma das fases mais bonitas e desafiadoras da vida de uma mulher.

São inúmeras as mudanças no corpo que ocorrem durante a gravidez que são completamente necessárias para permitir o melhor desenvolvimento do bebê e preparar a mamãe para o parto. Na gravidez, ocorrem alterações hormonais, anatômicas e metabólicas. As principais modificações da fisiologia materna ocorrem no sistema cardiocirculatório, respiratório e gastrintestinal, além das metabólicas e hematológicas.

Em termos estéticos, durante a gravidez ocorre episódios como retenção de líquidos, manchas na pele, flacidez no busto, inchaço nas pernas, varizes, estrias e celulite. 

O corpo da grávida se transforma de maneira inevitável. O peso não apenas sobe, como o quadril se alarga para a passagem do feto, a musculatura abdominal distende e o tecido mamário aumenta para o aleitamento. E essas estruturas nem sempre voltam para o aspecto original – muito menos acontecem em tempo recorde. 

Após o nascimento do bebê, os olhos da família não devem se voltar apenas ao recém-nascido. É preciso observar a saúde da mãe no chamado puerpério. Além dos desafios da amamentação, da privação de sono e das transformações na dinâmica familiar, algumas condições ou mudanças fisiológicas tornam as mulheres mais frágeis nessa época, entre elas o retorno do organismo à suas condições pré-gravidez. Além disso, no pós-parto ocorrem desconfortos físicos, emocionais e psicológicos que envolvem a amamentação e outros relacionados ao parto vaginal ou cesárea. 

Parto

Muitas futuras mamães de primeira viagem não sabem, mas o corpo enfrenta alguns processos após o nascimento do bebê. O sangramento pós-parto, chamado loquiação, é uma dessas mudanças que a mulher terá que conviver por algumas semanas até que o útero volte ao tamanho normal. É um processo natural que acontece até seis semanas depois do parto, composto por sangue, muco e restos de tecido do útero, o sangramento é vermelho-vivo ou escuro e pode sair até coágulos, pode ocorre em ambos os tipos de parto, tanto o normal quanto a cesárea.

Nos primeiros dias após o parto as mamas produzem o colostro, um precursor do leite materno, rico em minerais, proteínas, vitamina A e imunoglobulinas. No terceiro ou quarto dia ocorre a apojadura, que é a formação do leite materno para a amamentação. A mulher sentirá suas mamas crescerem, ficarem quentes e pesadas. Pode ser acompanhada de fraqueza, cansaço, mal-estar e, eventualmente, febre baixa.

A amamentação fortalece o laço afetivo entre mãe e filho, trazendo benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe. É durante a amamentação que o lactante tem acesso à inúmeros benefícios nutricionais, imunológicos, desenvolvimento cognitivo, além de diminuir a taxa de morbimortalidade infantil. O ato de amamentar é um processo natural e fisiológico da espécie, porém pode ser afetado por inúmeras causas, tanto socioculturais como físicas (ESTEVES, 2017).

Amamentação

Apesar de todos os seus benefícios, a amamentação pode ser desafiadora nas primeiras semanas em que a mãe e o bebê ainda estão se adequando à nova rotina e a produção de leite adequada. No entanto, alguns fatores que comprometem o bom andamento de uma amamentação adequada, como informações insuficiente no ensino à gestante desde o pré-natal sobre o tema específico relacionada ao autocuidado (prevenção e tratamento) e enfrentamento de complicações na amamentação, que ocorrem com grande prevalência na sociedade, como as fissuras mamárias (FILHO et al., 2011).

As lesões mamilares que acometem as puérperas durante a lactação podem levar ao desmame precoce devido a dor intensa que a mulher sente no momento da sucção do bebê (AMERLIN et al., 2019). Apesar das intercorrências enfrentadas, não é recomendado interromper totalmente o aleitamento para que não acarrete um desmame precoce, o que pode causar uma falha na saúde da população (BRASIL, 2017). A fissura mamária se caracteriza como uma lesão decorrente do posicionamento e pega incorretos da criança durante o aleitamento materno, que por sua vez é causa mais comum de dor ao amamentar (CERVELLINI et al., 2014).

Para o tratamento de fissuras mamárias, o Recover, Laser Duo e o Emilight da MMO contribuem para uma reparação tecidual mais rápida e eficaz por meio do Laser/LED sendo uma consequência dos seus efeitos anti-inflamatório, analgésico e regenerativo.

RECOVER | LASER DUO | EMILIGHT

A FBM é apropriada para o tratamento e alívio da dor mamilar, pois provoca ação anti-inflamatória gerando analgesia, acelerando a cicatrização e a redução da dor (CAMARGO et al, 2019).

Além do uso em fissuras mamárias, os equipamentos Recover, Laser Duo ou Emilight apresentam resultados em lesões decorrentes de partos vaginais, onde a maioria das mulheres apresenta algum nível de lesão perineal, que surge em decorrência de laceração espontânea ou de episiotomia.

O Ministério da Saúde recomenda alguns cuidados especiais no período do puerpério:

Parto normal: se houve corte próximo à vagina (episiotomia), mantenha a cicatriz bem limpa, lavando-a durante o banho ou após urinar e evacuar; seque bem o local. A região em cicatrização pode ficar dolorida, e os pontos caem sozinhos.

Parto cesariana: mantenha a cicatriz bem limpa, lavando-a durante o banho e secando-a bem. Os pontos deverão ser retirados em 8 a 10 dias. Siga todas as orientações do seu médico.

Nós sabemos que o puerpério é uma fase delicada e única e se cuidar neste momento é primordial. Os equipamentos da MMO como o Recover, o Laser Duo e o Emilight quando associados ao manejo clínico adequado, podem contribuir com a cicatrização de lesões mamilares, diminuição do edema e da dor, tratamento de candidíase mamária, mastite, cicatrização da incisão cirúrgica (quando cesárea), bem como cicatrização perineal, de lacerações e episiotomias, melhorando o aspecto da cicatriz através de uma recuperação muito mais rápida. Além de sua aplicação ser indolor e não apresentar efeitos colaterais quando bem aplicada.

Os equipamentos Recover e Laser Duo podem ser aplicados de forma sistêmica, através da “Técnica ILIB”. Esta técnica é a Fotobiomodulação Sistêmica Vascular, uma modalidade terapêutica realizada com o intuito de promover efeitos benéficos a todo o corpo, combatendo os radicais livres, aumentando a capacidade do próprio organismo em produzir energia (ATP), é auxiliar na regulação do sono e contribui com a sensação de bem-estar, entre outros.

Fotobiomodulação Sistêmica Vascular – Técnica ILIB
Este conteúdo tem a finalidade de orientar e apoiar uma relação saudável para a mamãe e seu bebê, ressaltando que existe sempre uma tecnologia MMO para o seu bem estar.

Mais informações e download dos protocolos no site: www.mmo.com.br/protocolos

Colaboração:

Profa. Elissandra Moreira
Consultora de Enfermagem – MMO

Dra. Karen Laurenti
Consultora de Fisioterapia – MMO

Referências Bibliográficas:

AMERLIN, M. V. A. L. et al. (2019). O uso do laser de baixa potência por enfermeiro no tratamento de lesões cutâneas e orais. Nursing São Paulo, 22(253): 3006-3010.

BRASIL. Ministério da Saúde. (2017). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Bases para a discussão da política nacional de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Brasília (DF): Ministério da Saúde.

CAMARGO, B. T. S. et al. The effect of a single irradiation of low-level laser on nipple pain in breastfeeding women: a randomized controlled trial. Lasers in medical science, p. 1-7, 2019.

CERVELLINI, M. P., GAMBA, M. A., COCA, K. P., ABRÃO, A. F. V. (2014). Lesões mamilares decorrentes da amamentação: um novo olhar para o conhecido problema. Rev. Esc. Enfer. UPS, 48(2): 1-11.

ESTEVES, I. M. C. S. (2017). Traumas mamilares na lactação: algoritimos e aplicativo. http://www.univas.edu.br/mpcas/docs/dissertacoes/50.pdf.

FILHO, M. D. S., NETO, P. N. T. G., MARTINS, M. C. C. (2011). Avaliação dos problemas relacionados ao aleitamento materno a partir do olhar da enfermagem. Revista Cogitare Enfermagem, 16 (1), 70-75.