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O atual cenário brasileiro ilustra o mercado de fisioterapia saturado. Assim sendo, uma solução para alcançar destaque, é ser um profissional diferenciado.

Para tal, é necessária constante atualização e a utilização de equipamentos inovadores, de ponta.

O novo queridinho dos fisioterapeutas é o equipamento Vacum Laser, que associa a terapia fotodinâmica à pressão negativa. Este equipamento é indicado para recuperação muscular, dor crônica, fibromialgia, dorsalgia, disfunção temporomandibular, osteoartrose, osteoartrite, epicondilite, bursite, síndrome do túnel do carpo, mielomeningocele, entre outras patologias.

O equipamento possui três lasers vermelhos e três infravermelhos, que atingem menores e maiores profundidades de penetração, respectivamente. Dessa forma, atuará nos efeitos anti-inflamatório, cicatricial, circulatório e analgésico, visto que estimula a liberação de histamina, serotonina e prostaglandina, inibe bradicinina, estimula a produção de ATP, matriz colagenosa e tecido de granulação, melhora a troficidade tissular, aumenta o fluxo sanguíneo local e diminui o processo inflamatório, dor e edema.

O vácuo, por sua vez, trabalha por sucção sobre a pele, baseada na associação da aplicação de pressão negativa do vácuo com a pressão positiva do sangue, alcançando tecidos mais profundos. Isso resulta em um efeito drenagem e mobilizador de tecido adiposo, uma vez que aumenta o aporte sanguíneo e de nutrientes, mobiliza e ativa o metabolismo das células adiposas, facilita a circulação linfática e massageia o tecido conjuntivo.

A união da vacuoterapia e da laserterapia, em um único aparelho, soma para a prática clínica e contribui para atingir melhores resultados.

Para disfunções em ombro, cotovelo, mão, punho, joelho, coluna e articulação coxofemoral, por exemplo, utiliza-se ambos os comprimentos de onda (vermelho e infravermelho), modo contínuo e pressão entre -100 e -400mmHg.

A possibilidade de combinar duas terapias bem embasadas na literatura, como a vacuoterapia (estímulo mecânico) e a laser terapia (estímulo fotônico), abre uma gama de indicações clínicas para o fisioterapeuta. Esse procedimento é um adicional que pode fazer a diferença no sucesso do tratamento, oferecendo mais conforto e proporcionando um aspecto tecnológico que chama a atenção e agrega valor ao trabalho.

NATALIA

Ms. Natália Oiring de Castro Cezar

Gerontóloga e Fisioterapeuta

Doutoranda em Fisioterapia na Universidade Federal de São Carlos